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Se você já foi com os alunos a um museu, sabe como essa experiência pode ser prazerosa e estressante. O que fazer com toda a energia que eles extravasam quando estão em um lugar diferente da escola? Como garantir que ela será usada a serviço da aprendizagem?
Por causa das dificuldades, é comum que os professores prefiram levar a turma a exposições interativas. Mas não precisa ser sempre assim. Restringir a visita à possibilidades de tocar ou modificar as obras é limitar o acesso dos estudantes a esses espaços tão valiosos. “A criança tem a necessidade de manusear, mas é importante também fazer exercícios que envolvam o olhar, para refletir sobre as intenções do autor, antes do impulso de manusear as coisas”, afirma Marisa Szpigel, coordenadora de Arte da Escola da Vila, em São Paulo.
Um caminho é preparar atividades que dirijam o interesse da garotada para os aspectos mais importantes da cada obra. Para escolher a melhor, a dica é ter claros os objetivos da visita. Se ela estiver atrelada a um conteúdo específico – como o estudo sobre um artista, vale explicar para a turma quais peças devem ser o ponto de atenção. Quando não há uma pauta de observação, deve-se destacar a postura dentro do museu, a consciência de seguir regras e de não tocar no acervo. Veja mais algumas dicas que separamos para você.
Fuja de relatórios
Prefira pedir que os alunos escolham uma obra e descrevam suas impressões: o que viram de interessante? Como se sentiram diante dela?
Faça-os produzir
Oriente-os a selecionar uma peça e desenhá-la. Assim, eles observaram atentamente a obra e podem refletir sobre ela.
Desafie-as nomear
Sugira que as crianças escolham uma obra do museu, deem a ela um título diferente do original e depois justifiquem o novo nome.
Caçadores de arte
Corte fotos de objetos da exposição pela metade e peça que eles encontrem essa peça, para eles se sentirem instigados a observar o acervo.
Captando o estilo
Antes da visita, apresente produções de um artista que a turma verá no museu. Desafie-a a encontrar outras da mesma pessoa – e justificar.
Fonte: Revista Nova Escola, ano 31, nº 293, julho 2016, pág. 17